Você sabe votar?
A
pergunta pode parecer simples, mas você entende a importância de
suas escolhas políticas. Não se trata apenas de números, uma
obrigação ou discursar numa conversa de bar. Votar é um direito
conquistado a duras penas (clichês eu sei). Porém, como tantos
outros direitos do cidadão, cai no senso comum, fica relegado a uma
idéia de poder para poucos e assim por diante. As eleições de
2014, provaram mais uma vez que brasileiro gosta mesmo do circo. Ao
final do dia 26 de outubro de 2014, tivemos a reeleição da atual
“Presidenta”
Dilma Rousseff , depois de muitas ofensas, acusações de crimes
políticos e descaso com o “povão”
mais uma vez o PT (Partido dos Trabalhos) manteve o poder. Contudo,
até o resultado final, o que se assistiu foi um show de calamidades,
nada proposta, nada de educação, nada de avanço político.
Desde
do primeiro turno a falta de decoro entre os políticos, o circo, a
festa, as ofensas, nortearam os debates realizados na TV. O objetivo
era desmerecer o “oponente”
e suas realizações no poder publico. Entretanto, esse problema não
começou nessa eleição, tão pouco no século 21. O show de
horrores, começou lá em 1900 e vai bolinha. Não é de agora que
política no Brasil se faz no insulto. Afinal de contas, todo mundo
quer assistir as brigas, fica a impressão de que o eleitor resolve
seu voto baseado no “disse
que me disse”
e ironias dos candidatos.
Mesmo
caindo no discurso repetido, estou falando de educação (saber
escrever apenas o nome não conta) quando analiso esse detalhe. Hoje,
estamos vivemos o auge (talvez) do que posso chamar displicência do
eleitor “mau
educado“.
Esse fato, não fica apenas no publico menos alfabetizado, estou
afirmando de forma geral. Mesmo aquelas pessoas que julgam saber
muito de política, observa tudo de um ponto de vista particular,
visam apenas difundir as ideias que lhes convém. Ninguém está
preocupado com o preconceito que contra a região nordeste, ou
discriminação que o pobre sofre. Apenas esbravejam que o chamado
“curral
eleitoral”
do PT é culpado pela manutenção do que para muitos é política
de esmola.
Com
certeza, vivemos num país onde os inúmeros programas de assistência
social apenas servem para camuflar uma desigualdade. Onde se recebe
pelo numero de cabeças ou pela de educação (irônico). Todavia,
existem dois lados na moeda (estou muito clichê, deve ser o
resultado das eleições), se por um lado, o assistencialismo apenas
empurra para frente a pobreza, de forma ínfima tem proporcionado
ganhos sociais como acesso ao ensino superior. Sim, você não sabe
desse fato, acha que esses programas são postos em pratica apenas na
região nordeste. Tudo bem, também deve acreditar que essas
políticas não refletem na sua vidinha de pseudo intelectual, ou
burguês auto intitulado, vive num mundo onde a melhor propaganda
compra seu voto e a falácia norteia sua decisão final.
A
questão é simples, como tudo na vida. Você eleitor já pensou no
seu voto, ou apenas apertou botões. O atual governo tem seus podres,
mas você não enxerga esse detalhe triste, apenas segue. Esperando a
próxima eleição onde irá escolher entre o PSDB e o PT. Esquece
que existe os ditos “partidos
pequenos”.
Esquece os problemas sociais como: a fome, violência, trafego de
drogas, prostituição entre tantas outros mazelas sociais que servem
de base demagogia partida. Também, acredita que existem propostas de
melhorias sociais sendo apresentadas. Num Brasil que ainda se discute
a educação, saneamento básico, saúde, do ponto de vista do
problema a ser resolvido. Sejamos sinceros, deveriam estará
comemorando a evolução nesse setores da política publica, não
como será feita a distribuição de renda para proporcionar
educação, saúde, segurança, para uma enorme massa de analfabetos.
Você pode até culpá-los pelos inúmeros abusos do atual governo
federal, mas esquece da sua obrigação cívica, quando deixa para
entender de política somente período eleitoral.
Emir Bezerra, Colunista.
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