Carta para o amor que não posso ter
Agora são exatamente 2:12 da manhã e eu não consigo pegar no sono, mesmo estando quase morrendo, parece que minha cabeça decidiu, justo agora, pensar no mais improvável dos pensamentos: você.
Sei que as coisas não andam bem, e digo isso porque eu estou sentada na cama escrevendo-lhe uma carta que (1) nunca vai ser entregue ou (2) você nunca irá ler, mas convenhamos que eu sempre soube desse pequeno fator.
Hoje parei pra pensar em como você sorri desgranhado. É, eu sei que te conheço há um tempo bem longo e só percebi isso agora, me perdoe, mas não sou de reparar muito quando estou beijando você, e cá entre nós, nos beijamos quase boa parte do tempo. E acho que esse é o nosso primeiro erro. Então, voltando, seu sorriso, né? Ele mostra duas pequenas profundidades advindas das suas bochechas. Dois pequenos buraquinhos que me dão uma maldita vontade de morde-los, pra depois, morder sua boca inexplicavelmente sedutora.
Está vendo? Acho que nosso segundo erro é esse: porquê diabos não conseguimos ficar juntos sem pegar fogo? Tá, tudo bem, ainda descubro o motivo, mas, outra coisa que queria lhe dizer é que sinto uma falta de sorrir com você. Não que eu não tenha sorrido com você ou sem você, ou que eu não seja feliz sem você, sou e muito. Sou bem cheia, na real, mas gosto quando você me transbordava, sacou?
Apesar de na maioria das vezes queimarmos em chamas, não consigo me desprender das sensações que existiam quando sua mão tocavam meu corpo, e isso vai do meu rosto à ponta do dedão do pé. Sim, passa pelos meus seios e nádegas de um jeito que me faz arrepiar, mas vamos deixar a virilha para lá, ok? O fator do momento é o romance, por favor, querido, compreenda.
Eu queria te ligar agora (2:21 da manhã), mas é óbvio que você me acharia uma louca pervertida, o que não sou, porque bem, nesse momento, eu só queria deitar ai na tua cama, que fica do outro lado da cidade, e me deixar levar por um sono profundo nos teus braços confortáveis. Não me importo com sua insônia, ou o fato de você estar um pouco acima do peso e não conseguir dormir sem camisa, até porque nunca me importei com nada disso. Eu só queria deitar aí e me embrafustar no teu peito.
Sei que não fui nada mais que uma amiga de cama ou de beijo ou de opção, mas querido, você sempre foi mais que isso para mim. Porque quando eu te beijava, me entregava, quando eu me entregava, te amava e quando eu te amava, deixava-me assinar um decreto de sua.
Eu sei que eu deveria ser menos, menos intensa e tudo o mais, mas você sabe que tudo que tenho aqui dentro é puro e sincero, tanto que demorei meses para ir pra cama com você, porque queria ter a certeza que faria você me amar assim como te amei. E hoje, eu apenas olho teu número e me pergunto se está com insônia no momento, pensando que talvez eu poderia estar ai, rindo pra você e te fazendo cosquinhas ou mordendo sua orelha pra te provocar, mesmo sabendo que isso acabaria com nossas roupas no chão e o lençol fora da cama. Mas quem sem importa?
Bem, querido, se tiver insônia e quiser, pode me ligar. Não prometo atender de cara, mas prometo te amar. Como sempre havia feito, mesmo que você não soubesse, no meu silêncio mais profundo. Amei teus olhos e teu sorriso perturbador desgranhado, além das tuas covinhas e a forma como me aperta quando me beija. Ou beijava.
Espero te ver de novo, querido. Eu espero."
Apesar de na maioria das vezes queimarmos em chamas, não consigo me desprender das sensações que existiam quando sua mão tocavam meu corpo, e isso vai do meu rosto à ponta do dedão do pé. Sim, passa pelos meus seios e nádegas de um jeito que me faz arrepiar, mas vamos deixar a virilha para lá, ok? O fator do momento é o romance, por favor, querido, compreenda.
Eu queria te ligar agora (2:21 da manhã), mas é óbvio que você me acharia uma louca pervertida, o que não sou, porque bem, nesse momento, eu só queria deitar ai na tua cama, que fica do outro lado da cidade, e me deixar levar por um sono profundo nos teus braços confortáveis. Não me importo com sua insônia, ou o fato de você estar um pouco acima do peso e não conseguir dormir sem camisa, até porque nunca me importei com nada disso. Eu só queria deitar aí e me embrafustar no teu peito.
Sei que não fui nada mais que uma amiga de cama ou de beijo ou de opção, mas querido, você sempre foi mais que isso para mim. Porque quando eu te beijava, me entregava, quando eu me entregava, te amava e quando eu te amava, deixava-me assinar um decreto de sua.
Eu sei que eu deveria ser menos, menos intensa e tudo o mais, mas você sabe que tudo que tenho aqui dentro é puro e sincero, tanto que demorei meses para ir pra cama com você, porque queria ter a certeza que faria você me amar assim como te amei. E hoje, eu apenas olho teu número e me pergunto se está com insônia no momento, pensando que talvez eu poderia estar ai, rindo pra você e te fazendo cosquinhas ou mordendo sua orelha pra te provocar, mesmo sabendo que isso acabaria com nossas roupas no chão e o lençol fora da cama. Mas quem sem importa?
Bem, querido, se tiver insônia e quiser, pode me ligar. Não prometo atender de cara, mas prometo te amar. Como sempre havia feito, mesmo que você não soubesse, no meu silêncio mais profundo. Amei teus olhos e teu sorriso perturbador desgranhado, além das tuas covinhas e a forma como me aperta quando me beija. Ou beijava.
Espero te ver de novo, querido. Eu espero."
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