Cinquenta tons de cinza

Oi galera. Ontem saiu o primeiro trailer do best seller "Cinquenta tons de cinza" que é referência ao primeiro livro da trilogia, tendo como sequência "Cinquenta tons mais escuros" e "Cinquenta tons de liberdade". Escritos por E L James, o fenômeno protagonizado por Anastasia Steele (Dakota Johnson) e Christian Grey (Jamie Dornan), chega as telinhas no dia 12 de fevereiro de 2015 aqui no Brasil, antes mesmo da estreia nos EUA (somos fodas).




O alvoroço foi muito grande, no meu feed do Facebook, era possível contar na palma da mão os posts que não tinham relação alguma com o filme. 

Vamos conferir o trailer? (está legendado)



Tenho que confessar que já vi o trailer milhares de vezes e não me cansei. É super interessante o quanto a estratégia de marketing deles foi genial! Lançaram o trailer sete meses antes do filme. METADE DE UM ANO. Tudo para as pessoas como eu ficarem mega ansiosas pela estréia do filme. E é obvio que eu vou na estréia (se tiver pré, vou na pré), até porque já li os três livros e garanto, são ótimos. 



Ah, vocês viram que a diva Queen B. fez toda uma "remoldagem" na música "Crazy in love" para o filme? Sim pessoal, a diva está cantando no filme! Não encontrei a música com o novo arranjo, mas provavelmente sairá junto com toda a trilha sonora do filme. Ficaremos no aguardo, né?

Vocês reconhecem aquele beijo e aquele elevador? Bom, vamos relembrar:



"— Está pronta? — ele pergunta-me. 
Confirmo. Pergunto-me sobre o que era a conversa. Pega uma jaqueta azul marinho, agarra as chaves do carro e se dirige à porta. 
— Você primeiro, senhorita Steele, — murmura me abrindo a porta. 
Tem um aspecto elegante, embora informal.
Fico olhando-o por um segundo mais. E pensando que dormi com ele esta noite, e que, fora às tequilas e o vômito, continua aqui. Não só isso, mas além disso quer me levar a Seattle. Por que a mim? Não o entendo. Cruzo a porta recordando suas palavras: "Há algo em ti...". Bom, o sentimento é mútuo, senhor Grey, e quero descobrir qual é seu segredo. Percorremos o caminho em silencio até o elevador. Enquanto esperamos, levanto um instante à cabeça para ele, que está me olhando. Sorrio e ele franze os lábios.
Chega o elevador e entramos. Estamos sozinhos. De repente, por alguma inexplicável razão, provavelmente por estar tão perto em um lugar tão reduzido, a atmosfera entre nós muda e se carrega de elétrica e excitante antecipação. Acelera-me a respiração e o coração dispara. Ele olha um pouco para mim, com olhos totalmente impenetráveis. Olha-me o lábio.
— Foda-se a papelada - Encosta-se em mim e me empurra contra a parede do elevador. Antes que me dê conta, me sujeita os dois pulsos com uma mão, levanta-os acima da minha cabeça e me imobiliza contra a parede com os quadris. Minha mãe. Com a outra mão me agarra pelo cabelo, puxa-o para baixo para me levantar o rosto e cola seus lábios aos meus. Quase me faz mal. Gemo o que lhe permite aproveitar a ocasião para colocar a língua e me percorrer a boca com perita perícia. Nunca me beijaram assim. Minha língua acaricia timidamente a sua e se une a uma lenta e erótica dança de sensações, de sacudidas e empurradas. Levanta a mão e me agarra a mandíbula para que não me mova. Estou indefesa, com as mãos unidas acima da cabeça, o rosto preso e seus quadris me imobilizando. Sinto sua ereção contra meu ventre. Meu deus... Deseja-me.
Christian Grey, o deus grego, deseja-me, e eu o desejo, aqui... Agora, no elevador.
— É... tão... doce, — ele murmura entrecortadamente.
O elevador se detém, abre-se a porta, e em um abrir e fechar de olhos me solta e se separa de mim. Três homens trajados de ternos nos olham e entram sorridentes. Pulsa-me o coração a toda pressa. Sinto-me como se tivesse subido correndo por um grande morro. Quero me inclinar e me sujeitar às risadas, mas seria muito óbvio.
Eu o olho. Parece absolutamente tranquilo, como se tivesse estado fazendo palavras cruzadas do Seattle Time. Que injusto. Não o afeta o mínimo a minha presença? Olha-me de esguelha e deixa escapar um ligeiro suspiro. Valeu, afeta-o, e a pequena deusa que levo dentro de mim, sacode os quadris e dança um SAMBA para celebrar a vitória. Os homens de negócios descem no primeiro andar.
— Você escovou os dentes — ele fala me olhando fixamente.
— Usei sua escova.
Seus lábios esboçam um meio sorriso.
— Ai, Anastásia Steele, o que vou fazer contigo?
As portas se abrem no vestíbulo, agarra-me a mão e sai comigo.
— O que terão os elevadores? — ele murmura para si mesmo, cruzando o vestíbulo em grandes pernadas. Luto por manter seu passo, porque todo meu raciocínio ficou esparramado pelo chão e as paredes do elevador número 3 do hotel Heathman. 

É isso ai galera, curtiram? Eu adorei.

BEIJOS, CRANELA.

Share:

0 comentários