Sublime amor


Até que a pior verdade me aqueça, até que a névoa da manhã me escura. Nada estará em seu lugar.
Tristeza que vem e vai, nada mais me anestesia, nada me faz esquecer. Mas trago no peito, a felicidade perdida. 
Não sei se de repente eu saberei se haverá esse tal amanhã. Uma nostalgia mais plena me remete a lembranças que não quero mais temer, e assim, meu todo se enche de paz ao te ver.
Seus olhos, um silêncio que me diz, que me ensina o que é sentir, me faz lembrar o que já não sei mais.
A calma vem e logo se vai, bate a saudade, vem a vontade de te tocar, sentir tua essência, mais louca, mais sublime, mais intacta. Ao contrário, eu quero ser como o desencontro a se encontrar. O sol e o mar, a manhã e o luar.
É tão sincero o teu sorriso que me encanta só de olhar. Com um verso ou mil palavras, nunca conseguirão explicar. São coisas minhas, talvez nem você queira escutar.
Pois já é madrugada e as luzes se apagam, a cidade dorme. Mas nada, nada absorve essa infinita vontade de te amar.

Nathalia Cancella, Colunista

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