As 10 mortes insuperáveis da ficção

Alerta de spoiler!!!! 

Todos nós alguma vez na vida nos identificamos com algum personagem, seja pelo seu jeito, suas atitudes, seus objetivos e sacrifícios. E é sempre muito triste vê-los partir quase sempre de forma repentina e brutal. Esta é uma lista que eu fiz baseado nos filmes e séries que eu vi, então se você não gostou ou acha que esqueci algum personagem deixe o seu comentário.

1 – Aerith, Final Fantasy VII

O ano era 1997 e eu tinha 12 anos. Naquela época não havia o excesso de informações que temos hoje, a internet apenas engatinhava e o youtube não era sequer um sonho. Era muito difícil de se ter acesso a spoilers naquela época, ou pelo menos spoilers verdadeiros. E a morte da Aerith do jogo de Playstation One Final Fantasy VII foi uma das primeiras que realmente impactaram, não apenas por ela ser muito carismática, mas também por ser uma das personagens principais do enredo. E a forma brutal de sua morte, empalada por uma espada pelo vilão Sephiroth foi algo que ficou gravado na memória de uma geração inteira de gamers.

2 – Mufasa, O Rei Leão

Outra morte bastante triste e lembrada pela geração anos 90. Ver o pai de Simba sendo traído pelo vilão Scar e jogado para a morte num estouro de gnus foi o motivo de muito choro e traumas nas crianças daquela época. Tanto que até hoje a mote de Mufasa causa comoção a aqueles que assistem o filme, não importando quantas vezes já o tenha visto.
Uma curisiodade: o personagem Mufasa foi inspirado no pai do príncipe Hamlet, peça homônima de William Shakespeare.


3 – Jiraiya, Naruto

Até hoje eu não superei a morte dele. Eu admito. E eu choro. Se você acompanhou a série deve saber que Naruto cresceu órfão e sozinho numa vila onde todos o detestavam, e foi Jiraya a principal referência paterna que ele teve, além do fato de ser o padrinho de Naruto. A maneira como ele morreu, escolhendo ficar e lutar para que outros tivessem uma chance de vencer foi emocionante. Pelo tanto que ele apareceu na série capítulos antes e pela aposta feita com a Tsunade já imaginávamos que o pior estava por vir. 


4 – Sirius Black, Harry Potter

Muitos diriam que a morte mais impactante da saga foi a de Dumbledore, outros diriam que foi o Fred ou o Snape, mas NENHUMA morte teve tanto impacto quanto a do padrinho de Harry, Sirius Black. Ele representava a chance de Harry finalmente ter uma família, de ter algo bom em sua vida, e isso simplesmente foi arrancado de Harry da maneira mais brutal possível: bem na sua frente. Além do fato de Bellatrix sair correndo como uma criança cantarolando “eu matei Siriu Black, la la la la la” faz com que você sinta vontade de entrar dentro da história estrangular a Bella (por favor não façam isso, eu a amo).


5 – Amber, House

Encerrando a quarta temporada de House temos os dois melhores episódios da série na minha opinião. House’s Head e Wilson’s Heart terminam a temporada de forma magnífica. Ao sofrer um acidente com House após buscá-lo em um bar completamente bêbado, Amber, namorada do Wilson, morre nos braços dele no hospital de forma emocionante sem que ele nada pudesse fazer. O que acho mais interessante nesses dois episódios é que House acorda sem se lembrar de nada e é a sua consciência que lhe dá pistas para se lembrar que Amber estava com ele no acidente. E com isso a amizade dos dois fica bastante estremecida na quinta temporada.


6 – Maes Hughes, Fullmetall Alchemist

Maes Hughes era o típico pai de família, honesto e com senso de justiça que acaba morto de forma brutal esfaqueado numa cabine de telefone. Embora a trama não tivesse se desenvolvido o bastante para que sua morte fosse tão sentida, a forma como foi mostrada foi duramente cruel. Some isso ao fato de sua filhinha chorar o enterro todo e dizendo “por que estão enterrando o papai, mamãe? Como ele vai trabalhar assim? ” com certeza fará com que os ninjas cortadores de cebolas façam uma visita à sua casa.


7 – Charlie, Supernatural
Eu odeio o Sam. Fim. Quero que ele morra e suma com aquele olhar de cão sem dono que me deixa com raiva (pronto desabafei!). Charlie surgiu como uma irmã mais nova para Dean e Sam e suas habilidades em invadir redes de computador foram muito úteis para os irmãos Winchester. Ela foi o mais próximo de uma família que eles tiveram desde que o Bob morreu (este spoiler vai de brinde, de nada!) e o Sam em apenas um episódio ferrou com tudo! Ao tentar remover a marca de Caim de Dean ele pede pra Charlie ajudá-lo sem que o Dean saiba e isso termina com a morte brutal de Charlie nas mãos da família Frankestein, com um Dean pê da vida com ele.


8 - Maggie Rice, Cidade dos Anjos

Acho que esta foi uma das primeiras histórias que me deu vontade de jogar o vídeo cassete pela janela (sim o filme é velho!). A história gira em torno de um anjo que acompanha o dia a dia de Maggie e com o desenvolver da trama ambos acabam de apaixonando. Entretanto ele é um anjo e por esse motivo eles não podem ficar juntos a menos que ele se torne humano. Ele o faz. Eles têm uma noite de amor. E ela morre no dia seguinte atingida por um caminhão enquanto voltava do mercado onde tinha ido comprar PÊRAS! Uns dizem que a moral da história é sacrifício acima de qualquer coisa pelo amor. Eu já acho que a moral da história é: Se for andar de bicicleta não faça isso de olhos fechados!


9 - Ned Stark, Game of Thrones

Sabemos muito bem que o tio Martin é um psicopata mal resolvido e que seus livros espirram sangue. Embora muitas mortes tenham sido significativas na saga, nenhuma foi tão impactante quanto a de Ned, pois ele foi o primeiro Stark (de uma série de muitos) a morrer. E o modo como isso acontece no penúltimo episódio da primeira temporada só nos preparou para o que ainda estava por vir.


10 – Ellie, Up Altas Aventuras

Acho essa uma das cenas mais emocionantes já vista em um filme. Nós estamos acostumados a ver heróis sendo mortos por vilões, queimados por dragões, atingidos por um meteoro, tudo bem mais dramático que a morte da esposa do Carl. Mas o que faz a morte dela tão triste é o fato de estar tão próxima da nossa realidade e nos fazer pensar que por mais que tenhamos um final feliz ao lado de quem amamos, no final a morte nos deixa sozinhos. Isso fica evidente logo nos primeiros minutos da história quando Carl se lembra da sua infância com Ellie, a vida que tiveram a dois sempre postergando seus sonhos devido a necessidades imediatas e por fim ele chegando em casa sozinho, a poltrona vazia e sua própria solidão. E então pensamos que se tivermos sorte um dia chegaremos a esse ponto da vida. Realmente uma morte marcante e bastante “real”.



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