Nosso fim
- Nunca imaginei que você faria isso, e depois que descobri, depois que você olhou nos meus olhos e disse que estava com os dois, senti uma coisa muito ruim. Algo em mim mudou.
- Sim, mas eu fui fraca Alfredo! Sou uma pessoa que precisa de atenção, que precisa ter alguém com que eu tenha certeza que ta comigo, sabe? Eu juro, juro que eu ficaria com você pra sempre. Mas é tarde demais e não da pra voltar atrás.
Naquele momento, lágrimas escorreram dos meus olhos, ele mal sabia do que eu seria capaz de fazer por ele e para ele. Mas como disse, fui fraca, fui incapaz de me manter apenas com ele, mas era medo. Juro que era medo, pois na minha cabeça insegura e fértil, ele não estava apenas comigo.
Fui burra, troquei o certo pelo duvidoso, depois o duvidoso pelo certo, e mal sabia eu, que o certo realmente, sempre foi o duvidoso. Que nas noites em que ele não me abraçava, é que estava cansado e com sono pesado, mas eu não percebia que acordava coberta durante a noite, era ele quem me cobria.
Fui burra, troquei o certo pelo duvidoso, depois o duvidoso pelo certo, e mal sabia eu, que o certo realmente, sempre foi o duvidoso. Que nas noites em que ele não me abraçava, é que estava cansado e com sono pesado, mas eu não percebia que acordava coberta durante a noite, era ele quem me cobria.
- E por que Matilda? Por que você não me ligou? Por que não falou o que estava acontecendo? Eu tive que saber pelos outros, se você tivesse me contado, talvez, quem sabe, eu teria te entendido. Não me sentiria tão enganado.
- Porque só de ouvir sua voz, eu teria mudado de ideia. Era só você pedir, só pedir que eu largaria tudo, eu fugiria pra outro mundo pra poder ficar contigo.
- Eu nunca vou te esquecer, Matilda!
- E eu sempre vou lembrar você, meu Alfredo.
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