Eu, reflexão


Quero começar a falar sobre um assunto que a maioria das pessoas tem certo medo: mudanças. Por que nossa vida tem tantas mudanças? Você cresce, a vida começa a colocar obstáculos, começa a testar os seus passos para ver se aprendeu mesmo a andar. O que foi que eu perdi quando me pus à crescer? Quando dei por mim, a vida me levava por trilhas desconhecidas, acelerando a cada dia, e ai eu começo a perceber os meus sentimentos, descubro que tenho dor, medo, raiva, amor. É tempo que não volta mais. 

Vejo amigos de escola que cresceram comigo que hoje já estão se formando “homens”, já não são mais aquelas crianças. O mundo já começa a formar as pessoas, a lhes proporcionar caminhos, amizades, que mesmo estando longe, que não se veem no dia a dia, mas que estão sempre juntos no pensamento, no sentimento. Os lugares tão impossíveis de esquecer, tanta historia num passado que eu queria reviver. Por favor, você ai, que coloca a fita pra rodar, pode rebobinar ali na minha infância? Onde eu acho que é uma etapa muito importante de cada pessoa, onde a cabeça começa a ver o mundo de milhares de formas, varias visões, varias possibilidades e mais milhões de pessoas. Nossa vida seria como um rio, sempre procurando caminhos novos, queira você ou não. Pare e reflita, olha até onde você passou, cada pessoa que passou em sua vida, que te marcou, e as pessoas que você não queria que jamais tivesse passado nela, mas que trouxe um aprendizado enorme. Esse é o fardo da mudança, aprendizado. Cabe você aceitar ou não. Tipo uma encomenda sem devolução. 

Toda mudança exige uma interação sua, ela quer chamar sua atenção para esse novo obstáculo e não adianta você não querer, isso virará um fardo irritante, gritante. Quem eu me tornei até hoje? Aquela velha frase: eu seria espelho de mim mesmo, se fosse criança? Você se espalharia em si para crescer?! Andar por andar, não ajuda. Você precisa de uma direção, andar perdido é estar perdido dentro de si mesmo, seja tua luz, não tua escuridão. Você é o seu templo, sua morada. 


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