É tudo


Quem diria que ela se apaixonaria por alguém e que seus sorrisos teriam um nome e sobrenome como motivo, quem?
Ela que se dizia ser alérgica a essa coisa de andar de mãos dadas e dormir de conchinha. Que ia embora assim que acabasse a transa, ou inventava uma desculpa esfarrapada para que a outra pessoa se fosse.
Quem ia adivinhar que ela ia deixar de ir pra uma balada bacana na cidade só porque prefere mil vezes ficar deitada no colo dele vendo um filme qualquer, quem?

Cheguei até a pensar que ela realmente fosse imune a essa coisa que chamamos de "amor", mas então eu vejo a pupíla dela dilatar ao esbarrar com os olhos dele e um sorriso se abrindo em seus lábios.
Logo ela... Não tinha como saber que ali dentro existia alguém apaixonável. Todos chegaram a pensar que ela fosse um robô, mas ele - só deus sabe como - parece ter feito ela se tornar o ser mais amável do universo, parece ter derretido aquele coração de gelo que eu me perguntava se existia.

Como iam saber? Que ali olhando nos olhos dele o coração dela bateria num ritmo tão agradável que ela nunca mais ia querer se afastar, ou afastá-lo como sempre fez. Que só um segurar de mãos já faria com que o mundo inteiro se resumisse ao momento.
Tem gente que precisa de "um algo a mais" que é totalmente inexplicável e incompreensível. É aquela coisa das borboletas no estômago, do mini infarto, do querer e não saber o porque, simplesmente querer. É o/a "The one", o destino, os astros, a sinastria, Deus, Zeus, Jah... é química também. É tudo.


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