Tag: E se não fossem as margaridas?
Quem me conhece no blog sabe do meu amor por "Quem é você, Alasca?". E já deve imaginar minha reação ao ler o livro.
Sendo assim, é obvio que já escrevi um montante de laudas mudando o contexto do livro. E eu selecionei minha preferida para mostrar. Escrevi mudando totalmente o contexto do livro, sem pensar na continuação, apenas mudando os fatos e as ações. Leiam:
Sendo assim, é obvio que já escrevi um montante de laudas mudando o contexto do livro. E eu selecionei minha preferida para mostrar. Escrevi mudando totalmente o contexto do livro, sem pensar na continuação, apenas mudando os fatos e as ações. Leiam:
"Quando distraímos o Águia, vi a burrada que estava cometendo deixando Alasca sair bêbada, desnorteada e nervosa sozinha. Decidi que, talvez, eu pudesse ter a chance de conseguir escapar no pouco tempo que ainda me restava de distração.
- Vou atrás dela. - não esperei que o Coronel respondesse.
Peguei o carro e segui os rastros que eu conseguia desvendar pelo caminho. Vi marcas de pneu queimado no chão e ao longe uma fumaça. Meu coração batia tão forte que eu o sentia na garganta.
O carro de Alasca estava no meio da pista, e a fumaça vinha de sua frente. Meus pés pisaram no freio instantaneamente. Entrei em pânico.
Era como viver em um filme de horror em que a qualquer momento você vê quem mais preza morto, na sua frente. Corri até o carro e abri a porta. Alasca estava com sangue por todo o corpo, com vários cortes e queimaduras decorrentes da Air Bag. Não podia mexer nela e meu desespero me fez paralisar.
- Alasca... - minha voz era inaudível, mas ela mexeu os dedos.
Foi ai que vi que estava segurando a respiração e voltei aos meus sentidos. Liguei para a emergência sem pensar nas consequências das minhas atitudes. O importante era salvá-la.
O beijo, o toque em seus seios, suas pernas em meu corpo, sua boca, seus olhos verdes, sua cabeça em meu peito, o meu eu te amo. Tudo isso tinha acontecido a tão pouco e já parecia ter passado uma vida toda. Alasca não era a mesma. Mas ainda era minha Alasca.
O meu furacão.
Os paramédicos chegaram e a retiraram do carro com o maior cuidado. Me perguntaram o que eu estava fazendo ali e se presenciei o acidente.
- Ela estava bêbada e nervosa. Cheguei depois. Como ela está? - a colocavam na maca e depois na ambulância - Eu vou junto!
Sentei do lado dela e segurei sua mão. Vai ficar tudo bem, Alasca. Vai ficar tudo bem. Então fechei meus olhos e a beijei delicadamente.
Quando levantei minha cabeça, percebi algo em sua mão direita. Estava rígida e branca, como uma margarida. Sim. Alasca!
Novamente minha respiração sumiu e eu me vi em um mundo paralelo onde Alasca falava de sua mãe e das margaridas e do dia em que ela morreu. E então percebi o motivo de toda aquela situação.
Meu mundo veio ao chão. Eu garoa e ela furacão. Se Alasca saísse de tudo isso viva, eu juro que a protegeria, mesmo ela não precisando externamente. Mas internamente, a protegeria de tudo, até dela mesma.
-
- Vou atrás dela. - não esperei que o Coronel respondesse.
Peguei o carro e segui os rastros que eu conseguia desvendar pelo caminho. Vi marcas de pneu queimado no chão e ao longe uma fumaça. Meu coração batia tão forte que eu o sentia na garganta.
O carro de Alasca estava no meio da pista, e a fumaça vinha de sua frente. Meus pés pisaram no freio instantaneamente. Entrei em pânico.
Era como viver em um filme de horror em que a qualquer momento você vê quem mais preza morto, na sua frente. Corri até o carro e abri a porta. Alasca estava com sangue por todo o corpo, com vários cortes e queimaduras decorrentes da Air Bag. Não podia mexer nela e meu desespero me fez paralisar.
- Alasca... - minha voz era inaudível, mas ela mexeu os dedos.
Foi ai que vi que estava segurando a respiração e voltei aos meus sentidos. Liguei para a emergência sem pensar nas consequências das minhas atitudes. O importante era salvá-la.
O beijo, o toque em seus seios, suas pernas em meu corpo, sua boca, seus olhos verdes, sua cabeça em meu peito, o meu eu te amo. Tudo isso tinha acontecido a tão pouco e já parecia ter passado uma vida toda. Alasca não era a mesma. Mas ainda era minha Alasca.
O meu furacão.
Os paramédicos chegaram e a retiraram do carro com o maior cuidado. Me perguntaram o que eu estava fazendo ali e se presenciei o acidente.
- Ela estava bêbada e nervosa. Cheguei depois. Como ela está? - a colocavam na maca e depois na ambulância - Eu vou junto!
Sentei do lado dela e segurei sua mão. Vai ficar tudo bem, Alasca. Vai ficar tudo bem. Então fechei meus olhos e a beijei delicadamente.
Quando levantei minha cabeça, percebi algo em sua mão direita. Estava rígida e branca, como uma margarida. Sim. Alasca!
Novamente minha respiração sumiu e eu me vi em um mundo paralelo onde Alasca falava de sua mãe e das margaridas e do dia em que ela morreu. E então percebi o motivo de toda aquela situação.
Meu mundo veio ao chão. Eu garoa e ela furacão. Se Alasca saísse de tudo isso viva, eu juro que a protegeria, mesmo ela não precisando externamente. Mas internamente, a protegeria de tudo, até dela mesma.
-
O Coronel e Takumi vieram correndo para o Hospital com o Águia. Ele não parecia furioso, mas inquieto. Expliquei o motivo da fuga de Alasca e da minha. Ele não concordou, mas entendeu o motivo dela.
- Precisamos acreditar.
Foi então que o médico saiu do corredor onde a sala de cirurgia ficava. Os olhos dele eram fundos de quem não dormia a dias tentando salvar vidas. Ele parou à nossa frente e suspirou profundamente.
- Ela vai ficar em observação, mas bateu a cabeça. Talvez não recupere a memória.
E esse seria um novo começo, um depois para Alasca Young. Furacão."
Gostaram? Então vai a tag para vocês responderem. Assim como eu fiz, os blogs indicados devem escrever uma outra sequência de Alasca, antes de vir o "depois" ou terminar o livro de outra forma. Não se esqueçam: deve ser respondido (mesmo que seja entrelinhas) a tag: "E se não fossem as margaridas?". Estou louca para ver os resultados.
Estes são os blogs que indico:
0 comentários