Maze Runner vale a pena?
Olá pessoal. Vocês já ouviram falar da série "Maze Runner - Correr ou morrer", certo? Pois bem, o filme que estreou em setembro de 2014 como adaptação da série literária de James Dashner foi um sucesso de bilheteria. Nada mais, nada menos que 32,5 milhões apenas na estréia.
"Sinopse: Em um mundo pós-apocalíptico, o jovem Thomas (Dylan O’Brien) é abandonado em uma comunidade isolada formada por garotos após toda sua memória ter sido apagada. Logo ele se vê preso em um labirinto, onde será preciso unir forças com outros jovens para que consiga escapar"
Com esse sucesso todo, o segundo livro de uma saga de quatro livros será adaptado também para a continuação nas telonas. "Maze Runner - A prova de fogo" estréia exatamente um ano depois, em setembro de 2015.
Ainda não tive o prazer de ler a saga de Maze Runner que faz um grande sucesso. Mas eu vi e posso dizer que foi empolgante e desafiador. Meu fôlego acabava em segundo e demorava para que eu percebesse que precisava dar uma respirada. Meu coração foi na garganta diversas vezes e eu senti um "puta" gostinho de quero mais, mas muito mais! Me prendi ao Thomas e principalmente ao Newt (oh coisinha linda), e quando vi a Teresa quase não acreditei (porque eu tinha uma noção da história, da questão de só meninos). O filme me matou, tive que ficar de ressaca cinematográfica HAHAHA, para conseguir digerir tudo o que rolou no filme e, principalmente, no final dele. Espero por setembro como uma maluca desenfreada.
Para convencer vocês de que talvez a adaptação da saga foi tão aprovada, conversei com três blogueiros/leitores insanos para saber o que eles acharam da saga que abalou o mundo moderno.
Douglas Barros: Bem, eu gostei bastante do livro. Começando pelo nome "Correr ou morrer" que denota uma espécie de aventura, e talvez suspense. Nesse primeiro livro somos apresentados a partilhar a estória sob o ponto de vista de Thomas, o personagem principal. Mas a narrativa não é em primeira pessoa. Foi uma experiência muito boa ler esse livro, pois fui apresentado a uma estória diferente das que estou acostumado a ver e ler. O autor foi bem criativo ao colocar a trama em torno do labirinto, dos mistérios que o cerca, assim como, os perigos que esconde. Ele conseguiu fazer com que eu me sentisse um dos clareanos, a medida que, eu ansiava cada vez mais pela resposta de toda aquela "loucura". No geral é uma série bem instigante pois faz você querer saber o porquê daquilo tudo, mesmo você não gostando do livro.
Apenas uma ressalva, as aventuras de Thomas e os clareanos vai até o livro A cura mortal. Em Ordem de extermínio nós somos apresentados ao mundo antes da estória de Thomas, antes do labirinto e antes do ... melhor ler para descobrir.
Millena Marques: O que me fez amar Maze Runner foi, antes de qualquer coisa, a escrita do Dashner. Ele conversa com o leitor e evolui junto com ele. Maze Runner é um suspense, e é interessante descobrir as coisas junto com os personagens. E veja, eu sempre sinto aquela sensação ruim de "o personagem é vidente" - tem como entender? Eles estão em um labirinto (no primeiro livro), não lembram de nada, não sabem de nada e você se sente perdida com eles. É uma sensação de agonia e união. Eu amo tanto esse jeito simples e dinâmico de escrever. E o filme pega isso muito bem. É sensacional. Imagine uma união de Agatha C. e Ransom Riggs. Gostou da ideia? Se sim, vai gostar de Maze Runner.
Leilah Nogueir (confissões de um leitor): Apesar da história me prender, não consegui me apegar muito aos personagens – pelo menos não nesse primeiro volume. Com exceção do Newt e do Minho (aaah, Minho *-*), acabei não me importando muito com os outros personagens, nem mesmo com o Thomas. Tentei, de verdade, mas não consegui me conectar a eles, ou mesmo me afeiçoar. Respeito o Newt, adoro o Minho e até entendo o Thomas, mas não poderia me importar menos com o Alby e a Teresa. Apesar de o Chuck ter aquele ar de “irmãozinho caçula”, risonho e alegre, também não criei laços muito profundos com ele. Era como se eu observasse tudo através de um painel de vidro, e não como se realmente os conhecesse. Acho que o ritmo do livro acabou sendo tão rápido e enérgico que tivemos pouco tempo para conhecer e realmente gostar dos personagens – pelo menos foi o que aconteceu comigo. Acho que o autor poderia ter gastado um pouco mais de tempo (e páginas) para fazer com que pudéssemos conhecer melhor os Clareanos, dando mais profundidade e autenticidade para os mesmos. Nada que prejudique o nível da história, mas realmente contaria como ponto positivo. E também não consegui me conectar muito com a ligação do Thomas e da Teresa, acho que tudo ficou um pouco fraco e perdido, fora do perfil da história.. Sou uma romântica inveterada, adoro romances, mas 1) não senti essa ligação mística do Thomas e da Teresa e 2) não acho que ao menos fosse necessário um romance na história, ficou desnecessário e vazio… No geral, “Correr ou Morrer” foi uma grande surpresa para mim. Fiquei nervosa, angustiada, curiosa e apreensiva. Ri com o Minho e me quase arranquei os cabelos com o Alby. Do momento em que peguei o ritmo da leitura, quase não consegui largar mais o livro, de tão envolvida que estava. Esperava uma boa leitura, sim, ainda mais depois de ler O Jogo Infinito, mas não esperava que fosse gostar tanto. Não entrou na minha lista de favoritos, mas este primeiro livro de Maze Runner realmente me conquistou, cumpriu sua função de me entreter e me deixar louca pela continuação. A história em si já foi fantástica, mas quase morri com o epílogo. Minha vontade era de sair gritando e correndo pela casa, mas provavelmente me achariam maluca. Em pouco mais de uma página, James conseguiu me surpreender mais do que havia surpreendido em qualquer outra parte do livro, quando uma revelação abala tudo o que eu estava esperando depois daquelas páginas finais. Daria cinco estrelas, mas realmente pesou a questão do romance e da falta de ligação com os personagens. Ainda assim, só o bastante para tirar meio ponto, pois o resto da história compensou.
Acho que não é necessário mais uma palavra para entendermos que a série é realmente incrível e que apesar de alguns "deslizes", não deixa de ser tão empolgante.
Agora só nos basta esperar até setembro e ler o segundo livro antes que lance o filme para conferirmos se a segunda adaptação será fiel à primeira. Espero que sim, até lá dou um jeito de lê-los, nem que eu me desdobre em mil!
É isso ai, espero que tenham gostado, porque eu adorei.
BEIJOS, CRANELA.
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